sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Uma pergunta...

Tenho tentado expressar um tema complexo e abrangente de uma forma clara e prática. É um convite a reflectir, não sei se da reflexão irá surgir a mensagem que em mim originou esta pergunta, mas como pode ser bom, vale a pena tentar.


Se não fosse a tv, o cinema, a fotografia, a escrita subjectiva e as palavras subjectivas, quantas vezes não te sentirias melhor na tua pele? Se visses SÓ quem está à tua volta, o que fazem, como interagem contigo, como são naquilo que efectivamente vês. Se fosse só isso, sem noticiários, sem filmes, sem poemas, sem fotos, sem publicidade, sem pessoas que fazem discursos exaltantes da própria vida. Se a roupa fosse só para vestir, os rostos só para comunicar e os carros para transportar. Se visses a vida como ela passa por ti, e não através das criações racionais e artisticas de todos e mais algum. Não era diferente? Não era o teu próprio prazer de viver a tua vida que sobrevinha?

Era... calculo que era, mas vê por ti, porque isto são palavras quase subjectivas, isto é um blogue.

2 comentários:

  1. O mundo deixaria de ser plural e estimulante na busca da verdade.

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  2. Mas aí estarias a negar a necessidade de cada um se expressar e achar conforto (ou dinheiro, ou credibilidade) na aprovação alheia. Por outro lado, estarias a negar o prazer de ver o cinema, a tv, a fotografia, etc. E por fim, aqueles à tua volta também podem fazer discursos exaltantes da própria vida. A televisão só tos faz chegar mais depressa, mas eles não deixariam de existir, e mais cedo ou mais tarde invadiriam o teu cantinho, porque alguém que conheces os traria até ti. Porque o carro pode ser só para transportar, mas eventualmente, mesmo sem anúncios, alguém "do público" criaria uma relação de empatia com o carro, e to impingiria. "Olha este carro que comprei, é bem bom!". Chama-se a isso recomendar. Tal como alguém te recomenda um filme que nunca ouviste falar. Não foi a publicidade. São aqueles que estão à tua volta que criam o teu universo. E só se sente mal quem é fraco neste universo consumista. E os fracos seriam sempre fracos, com ou sem publicidade violenta. Os restantes, onde eu sem dúvida sei que tu te incluis, "veem a vida como ela passa por si". Bjs

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