Nos dias mais escuros, e às vezes mais frios do ano, faz sentido pôr luzes nas ruas e nas casas, faz sentido o consumismo que motiva o calor e o aperto humanos. É possível, sobre o pretexto do Natal, contrariar o efeito de hibernamento que naturalmente viria com a falta de luz e de calor. Numa altura em que biologicamente nos seria sugerida a recolha e o isolamento, temos as ruas cheias de pessoas, movimento, luz e apelo.
Faz sentido, sentir no Natal, o estado previligiado de ter connosco, de ter bem, aqueles que sempre estiveram na nossa vida. Ou no caso de faltar alguém, faz sentido a paz, para sentir a importância e o carinho que nos trouxe essa presença. Faz sentido, sentir o conforto de ter comida, calor, luz, prendas e amor nesses dois dias. Porque se não fosse tudo isso, seriam mais dois dias particularmente escuros e frios...
Faz sentido, sentir no Natal, o estado previligiado de ter connosco, de ter bem, aqueles que sempre estiveram na nossa vida. Ou no caso de faltar alguém, faz sentido a paz, para sentir a importância e o carinho que nos trouxe essa presença. Faz sentido, sentir o conforto de ter comida, calor, luz, prendas e amor nesses dois dias. Porque se não fosse tudo isso, seriam mais dois dias particularmente escuros e frios...
Os rituais nascem para enfeitar as nossas vidas, são apontamentos de arte na rotina das vidas humanas. Se nos dedicarmos a mexer-lhes com as nossas próprias mãos, com o nosso próprio calor, com a nossa própria existência e humanidade, se fizermos o nosso Natal, o Natal faz todo o sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário